O livro no Brasil tem história...
Tudo começa com a
chegada a família real ao Brasil, em 1808... D. João VI ordena a instalação da
Imprensa Régia e com ela foi publicado o primeiro jornal brasileiro, a Gazeta
do Rio de Janeiro e também o primeiro livro, Marília de Dirceu, romance de
Tomás Antonio Gonzaga. Nesta época a diferença entre a população pobre e a
elite era evidente: 84% da população não sabia ler e a minoria pertencente a
elite era culta e com acesso à educação.
A influência francesa era grande e dois irmãos, Laemmert e
Garnier, destacaram-se pela ampliação do campo editorial. Fundaram uma
livraria, a Livraria Universal e uma tipografia, também chamada de Typografia
Universal. Publicaram almanaques, clássicos da literatura, dicionários,
coleções, obras técnicas e acadêmicas, tornando-se responsáveis pelas primeiras
publicações de qualidade no Brasil.
Aos poucos os autores brasileiros foram ganhado espaço e
sendo mais valorizados. Registrando o maior sucesso editorial do início do
século XX, Graça Aranha escritor natural do Maranhão, escreveu Canaã. Em
seguida vieram Euclides da Cunha, Machado de Assis e tantos outros que fizeram
história na literatura brasileira.
Mas e a literatura infantil?
Inicialmente as
histórias infantis não eram escritas, mas somente contadas e eram criadas pelas
próprias mães que tinham necessidade de se comunicar com seus filhos e contar a
respeito das coisas que os rodeavam.
O início da literatura infantil ocorreu entre os anos de
1628 e 1703, com os títulos: , "O Barba Azul" (Perrault)”, "A
Gata Borralheira"(Irmãos Grimm), “O Patinho Feio” (Andersen) entre outros.
No Brasil a literatura infantil começou a se desenvolver as
obras “Contos seletos das mil e uma noites” (Carlos Jansen) e “Contos da
Carochinha” (Figueiredo Pimentel).
Mas foi Monteiro Lobato quem marcou mesmo a literatura
infantil brasileira. Quem não conhece o “Sítio do Pica-pau Amarelo”, a boneca
de pano Emília e o Visconde de Sabugosa, nobre personagem das histórias de
Lobato que saiu de um sabugo de milho. Esses com certeza já entraram para a
história!
Outros escritores que marcam presença em nosso país é
Ziraldo e Ana Maria Machado. Veja suas obras:
Ziraldo: “O Menino Maluquinho”, “A bonequinha de pano”,
“Este mundo é uma bola”, “Uma professora muito maluquinha”.
Ana Maria Machado: “A Grande Aventura de Maria Fumaça”, “A
Velhinha Maluquete”, “O Natal de Manuel”.
E agora os livros
eletrônicos!
Os livros
eletrônicos, ou e-books, representam uma tecnologia que tende a crescer cada
vez mais. Disponíveis para download, geralmente são gratuitos ou muito baratos.
Há portais independentes ou subsidiados, como o Domínio Público
(http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp ) do Ministério
da Educação, que já nos primeiros três meses de lançamento contava com 6,2
milhões de acessos.
Curiosidade: Dedicação as livros
Monteiro Lobato começou a escrever aos 14 anos, quando
publicou sua primeira crônica para o jornal "O Guarani". Em 1919
criou sua primeira editora, a Monteiro Lobato & Cia. Sabendo da importância
dos livros e da leitura, distribuiu lotes de livros, junto com uma carta, para
as poucas livrarias que existiam no país, oferecendo o produto consignado e uma
porcentagem nas vendas. Foi então que nasceu sua célebre frase "Um país se
faz com homens e livros".
Fonte: smartkids.com.br
Karine,
ResponderExcluirSou apaixonado por livros (já escrevi dois) e gostei imensamente deste texto. Também já escrevi muitos textos sobre livros, o último chama-se "Sobre leitura" e foi publicado em 02/11/11 no meu blogue. Bom feriado, JAIR.