"Às vezes vivemos muito tempo perto de um ser humano sem conhecê-lo bem. Minha bisavó aparentava a fortaleza da rocha, mas tinha por dentro um coração de manteiga e tudo fazia para o bem estar de todos, mesmo que para isso tivesse que sacrificar-se.
Viveu bem a avozinha, foi uma verdadeira cristã e hoje com certeza está ao lado de Jesus no céu.
... Ninguém vai esquecê-la. Ao passar por este mundo fez sua história ...
...sempre soube mostrar um heroísmo nobre e severo nas dificuldades da vida e nas aflições.
... uma mulher guerreira que lutava e lutou muito com a vida e pela vida.
... da mulher forte que sempre soube amar e praticar a caridade."
Essa foi Anna Rosa Marques Capraro... minha querida, amada e sempre lembrada bisavó.
NASCIMENTO E FILIAÇÃO
Nasceu Anna Rosa Marques Capraro no dia 15 de fevereiro de 1907,
no lugarejo chamado Mandaçaia, município de Palmeira - PR.
no lugarejo chamado Mandaçaia, município de Palmeira - PR.
Era filha de Francisco Ferreira Marques e Maria Pires de Moraes.
Avós paternos: Francisco Ferreira Marques e Gertrudes F. Marques.
Avós Maternos: Manoel Roberto Padilha. E Virgilina Padilha.
Seus Irmãos :
Gertrudes Ferreira Marques.
Virgilina Ferreira Marques.
João Benedito Ferreira Marques.
Maria Ferreira Marques
Manoel Ferreira Marques.
Antonio Ferreira Marques.
José Ferreira Marques.
Francisca Ferreira Marques.
Um pouquinho da sua Infância e Juventude...
Em meio à natureza foi criada, aprendeu a trabalhar, ser obediente, ser caridosa e crer em Jesus Cristo e os Santos.
Não tinha muito o que fazer para se divertir a não ser andar à cavalo. Contava, que certa vez ao sair passear, estava com uma criança na garupa do cavalo e passava por um banhado, quando o cavalo começou a afundar, teve a presença de espírito de pular, pegou a criança e saiu a pé a procura de alguém que desatolasse o animal pois ele estava afundando cada vez mais.
Sempre contava que sua mãe, Maria Pires, era muito boa e caridosa e quando saía e via alguém com frio tirava uma de suas blusas e doava para a pessoa.
Já de seu pai, contava ela, era muito enérgico e bravo.
Certa vez, Ana foi buscar água no rio com um purungo e viu que ele estava quebrado, quando chegou, ela disse ao pai que já estava quebrado mas ele não acreditou e bateu muito nela, até a mesma dizer que quebrou, porém quem realmente foi a autora da arte, foi sua irmã Maria que tinha deixado o purungo cair no chão, ela ficou bem quieta vendo tudo acontecer.
Frequentava na cidade as festas anuais de São Sebastião no dia 20 de janeiro e também da padroeira Nossa Senhora da Conceição no dia 8 de dezembro, gostava muito destes dias pois, a família vinha para a cidade para as festividades e aproveitavam muito todas as atrações da festa.
Foi ao circo pela primeira vez aos 14 anos e nunca esqueceu o nome: “Circo Robatini”, ficou encantada com as apresentações, pois nunca tinha visto certos tipos de animais, mágicos, palhaços e artistas que se apresentavam para a alegria dela e de todos que ali estavam.
Relato de Neusa Maria W. Sklasky
Adorei!!!
ResponderExcluirAdorei!!!
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